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segunda-feira, 12 de março de 2012

O dia em que finalmente acompanhei a Balzabouth e o versátil Jota Lee




                                                                           Foto: Camila Karina

Madrugada de domingo, 11 de março de 2012

Lá estava novamente acompanhada de meu namorado e amigos, em mais um evento de metal em Macapá, desta vez realizado pela Underground Produções, no Biroska.

Curtindo o evento, regado a muito metal com as bandas Hidrah (cheguei nese momento), Carnal Remains, Anonymous Hate e Sisema Feudal. Estava adorando o evento, e naquela noite tinha ido por um motivo a mais, eque era aguardado especialmente para aqueles que fazem parte da ''velha guarda'' headbanger (não to chamando ninguém de idoso rsrs, apenas mecionando quem já estava nessa liga há mais tempo do que eu).

Aquele dia marcaria uma apresentação especial da banda Balzabouth, com formação original, marcando o retorno de Jorge Lee, mais conhecido como Jota, no vocal. O ''novo'' integrante é considerado um dos maiores representantes da cena hadbanger local, e foi um dos fundadores da banda de death/black metal.

Em resumo, para a minha pessoa seria uma estreia, pois nunca tive a oportunidade de ver a banda cm a antiga forma
ção tocar. Primeiro porque naquela época, lá por 2001, tinha apenas 11, 12 anos, não conhecia a cultura headbanger e meus pais não me deixavam sair de casa após as 21h. E segundo porque quando passei a frequentar alguns eventos, não podia ficar até o final.

Mas agora estava ali, aguardando a entrada da Balzabouth, e de Jota, que tanto já ouvi falar, de seu talento e atitude no palco, e por muita curiosidade e expectativa, queria  ve-lo no palco.

Após a Sistema Feudal, o quarteto formado pelo vocalista e guitarrista, Tássio Godoy (guitarra), Victor Figueredo (baixo) e Alberto Martínez (bateria) entra no palco (sem maquiagem black metal, para minha surpresa) e inicia o seu show. 


Apesar de algumas falhas no equipamento, como a guitarra e o microfone de Jota mais baixos que os demais instrumentos, atrapalhando o início do show, mas pude perceber o grande potencial dos caras. Já tinha visto a Balzabouth se apresentar em trio, por volta de 2010, mas confesso que o Jota conseguiu me fazer prestar mais atenção na banda.


                                                                                Foto: Camila Karina
 

Com uma postura de palco digna de Chuck Shudner - Death (digo isso sem exagero), o cara mandou ver nos solos de guitarra, o vocal rasgado e gutural, dignos de black metal e transparecendo que curtia cada momento do show. E seguindo o ritmo do vocalista, os demais da banda também fizeram um ótimo desempenho no palco. Alberto com toda a velocidade na bateria, em ritmo com o baixo frenético de Victor (caramba como to acostumada a ve-lo no vocal da Anonymous, fiquei surpresa)

Tássio Godoy, já admirava su trabalho na guitarra e pude conferir mais uma vez o quanto esse menino tem bom desempenho. E a cada tocada, ele bengueava sem parar, mostrando que o metal corre na veia desse guri.

Me disseram que ja fazia um tempo que Jota estava afastado do estilo metal, tocando em outros locais. Mas quando assisti o show, se nào tivessem me informado, não perceberia, pois o cara é um músico muito profissinal e dedicado.

Não sou fã de black metal, mas confesso que aquela apresentação me conquistou. Pouco me importei com algumas letras que vão contra o que eu acredito. Aquele momento foi de música pura, em especial a ''Simfonia Funeral'' (dedicada especialemente a minha amiga Hanna Pauilno, vocalista da Hidrah e que tanto lembra meu namorado, Ravel). A versatilidade da canção, que mescla momentos sombrios e melódicos é de encher os ouvidos e a mente.

Musicas cantadas em português é algo muito diferente no cenário do Black  metal, ainda mas na nossa região norte ficou muito bem encaixado, e ao vivo, funcionam muito bem com a Balzabouth.

Não sei se verei novamente esta banda na ativa, já que dizem ser apenas uma apresentação especial. Se for, lamento muito, pois demorou para eu assistir a formação original e de fato, gostar da Balzabouth. 


Mas enfim, seja qual for o caminho a seguir, desejo sempre o sucesso para esse quarteto, que tanto passei a admirar. Talento esses caras possuem, gosto por aquilo que tocam, também. Então com certeza conquistarão o seu lugar no respeitado mundo do metal. \m/

3 comentários:

  1. gostei muito desse ultimo evento do UNDERGROUD, as bandas estavam muito bouas, deu pra curtir do inicio ao fim até mesmo as bandas iniciantes... curti dimais.

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  2. Muito foda mesmo a apresentação da Balzabouth... Eu nem acreditei quando ouvi rumores que a banda iria se apresentar nesse evento, e é claro que não pude perder esse evento que ficou marcado com a volta da Balzabouth em apresentação unica! Espero ver muitas outras vezes a banda tocar em eventos UNDERGROUND.

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