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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Patrícia Bastos concorre no 21º Prêmio da Música Brasileira


Jéssica Alves
Cantora afinada desde menina, Patrícia Bastos tem sua musicalidade aflorada pelas rodas de viola que participou com a família. Tem o DNA desenhado em notas musicais. A cantora amapaense que, segundo o articulista Lauro Lisboa Garcia tem “o canto de origem da tribo tucuju, é como um chamado cativante da natureza, da mais plácida paisagem. De voz cristalina, lapidada e envolvente”, concorre ao 21º Prêmio da Música Brasileira, nas categorias Melhor Cantora Regional e Voto Popular.
As indicações são pelo seu último trabalho, o álbum “Eu sou caboca”, que reúne os ritmos e a poesia da cultura amapaense, com a marcante presença do Marabaixo e do Batuque. Esse é o quarto CD independente da cantora. O trabalho foi selecionado no Projeto Pixinguinha, realizado pela Funarte em 2009. O trabalho mesclou a esfera regional com a participação de nomes consagrados da MPB, como Leci Brandão, Rosinha Valença, Zeca Baleiro, Rafael Altério, Dante Ozzeti, Vicente Barreto, Celso Viáfra e Vitor Ramil.
“Eu sou caboca” traz composições de Joãozinho Gomes, Nilson Chaves, Thiago de Melo, Felipe Cordeiro e Jorge Andrade. O álbum é um mergulho no jeito de viver aqui nas terras tucujus. O resultado é o reconhecimento nacional, no qual Patrícia concorre com grandes cantoras da música brasileira, como Elba Ramalho, Maria Bethânia, Nana Caymmi, Roberta Sá, Zélia Duncan, entre outras

A riqueza musical da Amazônia vem de todos os cantos na voz irretocável de Patrícia. “Eu sou caboca” traz composições de Joãozinho Gomes, Nilson Chaves, Thiago de Melo, Neuber Uchôa, Felipe Cordeiro e Jorge Andrade. Tem arranjos de Dante Ozzetti, Adelbert Carneiro e Aluisio Laurindo Jr. Tesouro de talentos de Norte a Sul do Brasil revelando o jeito de viver das terras tucuju. O resultado não poderia ser outro, a cantora amapaense concorre com nomes como Elba Ramalho, Maria Bethânia, Nana Caymmi, Roberta Sá, Zélia Duncan, entre outras.
O Prêmio
Em 1987, através do empresário e produtor cultural José Maurício Machline, nasceu o prêmio Sharp de Música, homenageando o poeta Vinícius de Morais. Por doze anos consecutivos, foi realizado. Em 2001, mudou o nome para Prêmio Caras de Música, homenageando Gal Costa. De 2003 a 2009, a empresa TIM assumiu a premiação, com grande sucesso. A partir de 2009, a mineradora Vale identifica a premiação como Prêmio da Música Brasileira, resgatando a cronologia e o histórico do evento mais importante da Música Popular Brasileira. Os produtores Clícia Vieira e Cláudio Silva, da Bacabeira Produções, atentos à riqueza musical de “Eu Sou Caboca”, inscreveram o disco para concorrer à premiação.
Este ano a festa da música acontecerá no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, na noite de 11 de agosto, com referência especial à sambista carioca Dona Ivone Lara. Patrícia Bastos estará lá, entre as estrelas da MPB, vivendo um momento ímpar para a sua carreira. Na categoria Melhor Cantora pelo voto popular os fãs poderão participar votando através do site http://www.premiodemusica.com.br/2010/
Pé na estrada
Em parceria com Joãozinho Gomes e Enrico Di Miceli, a cantora compõe atualmente o show “Timbres e Temperos”, que contempla os dois trabalhos selecionados pelo projeto Pixinguinha em 2009, “Eu sou caboca”, de Patrícia e “Amazônica elegância”, dos dois compositores.
A turnê faz parte do projeto Sesc Amazônia das Artes e já percorreu estados como Pará, Maranhão, Amazonas e Tocantins. Nos próximos meses os artistas se apresentarão no Piauí e no Acre.Patrícia Bastos também estará no Festival de Inverno de Garanhuns, em Pernambuco, dia 24 de julho, como convidada, que está na sua 20ª edição e compõe um cenário multicultural numa das cidades mais belas do Nordeste.

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