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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Tempos de tempestade e projeto solo de Gessinger - especial 25 anos parte 4

Estou aqui de volta com o Especial de 25 anos da banda Engenheiros do Hawaii, banda influente por seu diferencial do rock nacional.
Depois de trocar farpas com Gessinger e Maltz, Augusto Licks caiu fora da banda e ainda tentou brigar na justiça pelo direito do nome, mas em vão. Depois das brigas, o negócio foi remontar o Eng Haw e chamar um novo integrante para substituir Licks. Ingressaram na banda o guitarrista Fernando Deluqui, (que participou da banda RPM) e o tecladista Paulo Casarin, que também ficou a cargo dos acordeões. Depois de ficar 2 anos sem gravar, o Engenheiros retorna em 1995 com o álbum "Simples de Coração".



Neste novo trabalho, a banda aposta em um clima mais regional, com boas influências da música gaúcha. Há também um peso maior nas guitarras. A dualidade rock e música regional faz o álbum ter o seu diferencialcdos demais. Destaque para "A Promessa", "Simples de Coração", "Ilex Paraguaiense", "Por Acaso". Na música "O castelo dos Destinos Cruzados", Gessinger cede espaço para que Carlos maltz assuma os vocais em boa parte da música.


O álbum teve uma versão em inglês, que INFELIZMENTE não chegou ao mercado.É possível apenas baixar os MP3 na net (ainda bem né).
Paralelamente às gravações do Simples de Coração, Gessinger monta o trio "33 de Espadas", para tocar música instrumental. Ao fim da turnê de Simples de Coração, a banda passou por uma grave crise, pois a formação "quinteto" era temporária. Depois de algumas crises, o Eng Haw pensou em trilhar novas highways. O 33 de espadas fez sua estréia com a formação que passaria a ser chamada de "Gessinger Trio", tendo o guitarrista Luciano Granja e o batera Adal Fonseca.


O grupo lançou o disco, também intitulado "Gessinger Trio" (HG3), em 1996. O clima enxuto do disco, basicamente com bateria, baixo e guitarra, lembra os primeiros trabalhos de Gessinger, como exemplificam as canções "Vida Real", "Freud Flintstone", "De Fé" e "O Preço". Paralelo à esse fato, Carlos Maltz envolve-se numa trilha mística e resolve abandonar os Engenheiros.


A partir daí, o baterista monta o grupo "A Irmandade". Durante a turnê do Gessinger Trio, há uma constante troca de nome das bandas. Os shows que deveriam ser anunciados como HG3 ainda eram apresentados como Engenheiros do Hawaii. A verdade é que para um produtor anunciar um show dos Engenheiros do Hawaii, banda nacionalmente conhecida era muito mais fácil e rentável que apresentar como Gessinger Trio, nome absolutamente desconhecido.


Reconhecendo que era inviável seguir com o nome da nova banda, Gessinger volta a admitir-se como engenheiro do Hawaii. Para que haja alguma diferença entre o Gessinger Trio e o "novo" engenheiros do Hawaii, ele convida Lúcio Dorfmann a assumir os teclados do grupo, configurando um novo som ao grupo, próximo ao pop, mas ainda assim com a pegada Engenharia Hawaiiana que só Gessinger consegue em suas composições.

O disco Minuano, de 1997, marca a volta dos Engenheiros com este nome. O Álbum mescla influências regionalistas, tecnologia e que conta com arranjos de violino que lembram o folk, tornam este o disco mais leve e com a sonoridade mais vaga da banda. Emplaca o sucesso "A Montanha", além de outras belas canções como "Nuvem", "Faz Parte" e "Alucinação", uma cover para uma antiga canção de Belchior.

O álbum ainda marcou a saída dos Engenheiros do Hawaii da BMG. A saída se deu com o lançamento de um box em formato de lata, intitulado Infinita Highway, contendo o relançamento de todos os dez discos da banda até então. Todos foram remasterizados, com exceção dos dois últimos (Simples de Coração e Minuano foram gravados já para o formato CD).
Tchau Radar!, de 1999, marca a entrada dos Engenheiros para a Universal Music Group e exibe uma maior maturidade do grupo, onde as influências musicais da banda ficam mais evidentes (folk rock, rock'n roll dos anos 60, rock progressivo e MPB) com belas composições de Gessinger, como "Eu Que Não Amo Você", "Seguir Viagem" e "3 X 4" além de duas covers: "Negro Amor" ("It's All Over Now Baby Blue", de Bob Dylan) e "Cruzada" (de Tavinho Moura e Marcio Borges), esta contando com arranjos de orquestra, como é comum em várias faixas do álbum.



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